quarta-feira, 28 de abril de 2010

The Cachorro Manco Show

humilds análisis da peçiums: THE CACHORRO MANCO SHOW

Sinópse: (tipo descrição): "Inspirado nos Sermões do Padre António Vieira, é um texto de humor ácido que atravessa momentos históricos do Brasil e de Portugal. Um homem que se equilibra sobre muletas, assumindo o "cachorro manco", tenta convencer a plateia de que merece ganhar abrigo e comida."

Ficha Técnica
RIO DE JANEIRO - Rio de Janeiro
Autor: Fabio Mendes Diretor: Moacir Chaves Elenco: Leandro Daniel Colombo

Por mim: Espetáculo já de longa datas nos palcos desse meu BRasil-il-il (citando Yuri, hoje, odeio quem fala "tupiniquim. Tupiniquim é você!). Eu assisti há pouco tempo, no meu queridinho Teatro da Caixa. Então já sabem né: confortável, lugarzinho marcado, ambiente tranquilo, paz e amor bicho. Na ocasião ouvi falar bastante do texto dessa peça. Vamos ao que eu estava tentando evitar falar. Não aguento: eu odeio monólogos. Aham, preconceito. Tá, mas eu FUI ver, não fui? "aah, mas você tá dizendo que é ruim antes de começar..". Grrrr, não! Só to dizendo que pré-conceitualmente (segundo a professora de sociologia e folklore isso é uma brincadeira com o termo preconceito) não saio correndo porae, ligando pra glahëre, dizendo - eeba hoje tem monólogo!. O que é de dar um nó na minha cabeça. Essa peça é monólogo. E eu gostei. Sério, Leandro Daniel Colombo (se repararem é o mesmo que está em Peep Show, alguns quilômetros analisados abaixo) é um cara massa. No caso ele interpreta um cachorro, qüinqüenqüenal (com uns quinhentos anos de vida) que conta a história dos donos que ele já teve. Um texto belíssimo, que o senhor Leandro faz o favor de não deixar chato. De fato é um monólogo. Mas anticonvencionalmente não é bóóóóring. É bom. É histórico. É português. O cenário é construído durante a peça. É limpo, porém não é pobre. O peso do ator, enquanto cachorro que é, nos conquista com bastante facilidade. O figurino é de ótimo gosto. Bem consonante com a história. Do tipo que o personagem já explica quem é, mesmo sem falar nada, nos dois/três primeiros munitos de peça. O enredo é claro, conciso, linear; segue uma linha cronal (tá, tá, do tempo) bem familiar a todos nós "tupenequins". Iluminação show de bola. Por vezes o ator usava alguns instrumentos sonóros, tipo uma espécie de mega-phone , bastante interessante na movimentação da peça. Tem uma duração bem legal, bastante pra ser um monólogo e conseguir não fazer o pessoal tirar la ciesta. Hoje fiz prova na facool e farei mais uma anoitchi. Então perdoem que to na base do café e do Biotônico. (citando BFF, 2010, 11:59a.m.). Terminando, trata-se de uma trágica-comédia. No meu humilde não saber, eu acho triste rir de desgraça. (não que eu não ria). Mas eu me arrependo de ter rido depois. Então caso achar muito engraçado, ria até chorar, pra caso reclamem, você poder dizer que foi um absurdo rirem disso. Indignante! Digo Parabéns publicamente para Leandro Daniel Colombo.
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Doravante: Recomendo para se ter uma experiência de que nem todo monólogo é chato. E que não precisa ser stand up bóóóóring pra ser engraçado.
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Máu-ri
Abusando dos itálicos
Deu cãimbra ontem a noite
e eu comi duas bananas correndo!

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